Escolas Cívico-Militares: Uma Resposta Eficaz à Crise da Educação no Brasil
Em meio a uma crescente polarização no cenário político brasileiro, as escolas cívico-militares voltam a ocupar o centro de um debate que transcende os muros das instituições de ensino. O modelo, que já demonstrou resultados concretos na melhoria da disciplina, da segurança e do desempenho acadêmico dos alunos, agora enfrenta uma forte ofensiva no Supremo Tribunal Federal (STF). Movimentos ligados ao Governo Federal, partidos de esquerda e organizações não governamentais (ONGs) tentam pôr fim a um sistema que, na prática, tem feito a diferença na vida de milhares de estudantes e famílias.
Ao contrário do que apontam seus críticos, as escolas cívico-militares não representam um retrocesso. Pelo contrário, oferecem uma alternativa realista e eficiente para enfrentar alguns dos principais problemas da educação pública brasileira: a indisciplina, a evasão escolar, a violência dentro das escolas e os baixos índices de desempenho. Dados de diversos estados mostram que, após a adoção desse modelo, houve significativa melhora no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), redução nas taxas de abandono e aumento na participação dos alunos em atividades extracurriculares.
É fundamental compreender que o papel dos militares nesse contexto não é o de substituir professores ou interferir no conteúdo pedagógico, mas sim de atuar na gestão da disciplina, organização e segurança escolar. Isso cria um ambiente mais propício ao aprendizado, onde o respeito às regras e aos colegas se torna parte da formação dos alunos. O resultado disso é um espaço onde estudar volta a ser uma atividade valorizada, com foco, responsabilidade e comprometimento.
Infelizmente, a tentativa de criminalizar esse modelo revela muito mais uma disputa ideológica do que um debate sério sobre educação. Quem se opõe às escolas cívico-militares frequentemente ignora o direito das famílias de escolherem o tipo de educação que consideram melhor para seus filhos. Em muitas comunidades, especialmente nas periferias, essas escolas são vistas como um verdadeiro porto seguro, onde pais e responsáveis percebem mudanças concretas no comportamento e no rendimento dos estudantes.
O argumento de que as escolas cívico-militares ferem princípios constitucionais não se sustenta quando olhamos para a prática. Trata-se de uma gestão compartilhada, onde a parte pedagógica continua sob responsabilidade de profissionais da educação, enquanto os militares contribuem com sua expertise em organização, civismo e disciplina — competências que, inclusive, faltam em muitos ambientes escolares hoje.
O julgamento no STF, portanto, não pode ignorar a voz das famílias, dos alunos e da sociedade que apoia massivamente esse modelo. Defender as escolas cívico-militares é defender uma educação pública de qualidade, onde disciplina, respeito, responsabilidade e cidadania caminham lado a lado com o aprendizado acadêmico.
O futuro da educação no Brasil não pode ser refém de disputas políticas. As escolas cívico-militares não são uma imposição, mas uma opção. E como tal, devem ser preservadas, respeitadas e, sobretudo, fortalecidas. Afinal, quando a educação funciona, quem ganha é o país inteiro.
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