Por Redação - 31/05/2025
O futebol é uma lição de vida: perder e ganhar faz parte do jogo, mas alcançar a vitória exige foco, determinação, união e, sobretudo, qualidade. E foi exatamente isso que o Paris Saint-Germain demonstrou neste sábado (31), ao conquistar, de forma histórica, o primeiro título da UEFA Champions League de sua história. E não foi qualquer vitória: uma goleada por 5 a 0 sobre a Inter de Milão, na final disputada na Allianz Arena, em Munique.
Após anos de frustração, tentativas frustradas e investimentos em craques como Messi, Neymar e Mbappé, o protagonismo inesperado ficou nas mãos — e nos pés — de um jovem de apenas 19 anos. Desiré Doué foi o nome do jogo. Autor de dois gols e uma assistência, ele comandou o atropelo parisiense diante dos italianos e entrou, de vez, para a história do clube.
Contratado no início da temporada, Doué não se intimidou com o peso da decisão. Logo aos 8 minutos, fez um cruzamento preciso para Hakimi abrir o placar. A partir daí, o PSG dominou completamente. Aos 20, foi a vez dele próprio ampliar, aproveitando uma sobra na área. Na volta do intervalo, o garoto brilhou mais uma vez: marcou o terceiro gol parisiense, arrancou a camisa e correu para comemorar com a torcida. A consagração veio quando foi substituído minutos depois, saindo aplaudido de pé pela atuação impecável.
Completaram o massacre os gols de Kvaratskhelia, que fez uma pintura de fora da área, e de Mayulu, que fechou o placar e selou a maior goleada da história das finais da Champions League.
Se a noite foi mágica para Doué, também teve sabor especial para o brasileiro Marquinhos. Único remanescente da equipe vice-campeã em 2020, ele viveu seu momento mais especial com a camisa do PSG. Como capitão, foi o responsável por erguer, pela primeira vez, a taça mais cobiçada do futebol europeu. Marquinhos se tornou o segundo brasileiro a levantar a "Orelhuda" como capitão, juntando-se ao lateral Marcelo, que fez o mesmo com o Real Madrid.
O título encerra um longo ciclo de tentativas frustradas do PSG na busca pela glória europeia. Depois de temporadas apostando em estrelas mundiais, o triunfo veio com uma equipe mais equilibrada, coletiva e, principalmente, com a estrela de um jovem que promete marcar uma nova era no clube.
Enfim, a "Orelhuda" vai para Paris.
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